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Expovinis II

Continuamos com alguns vinhos dos quais gostei na quente e grande Expovinis, que este ano aconteceu no Pavilhão da Bienal. É bom reiterar que não se trata dos melhores e nem dos destaques. Simplesmente vinhos dos quais gostei depois de um passeio meio aleatório pelos estandes. Mil Piedras Viognier 2006 Uma vinícola nova e caprichada do frio Vale do Uco, em Mendoza, Argentina. Conta com a assessoria do experiente e capaz enólogo Ângelo Mendoza. Um vinho muito agradável, feito com essa uva originaria das Côtes du Rhône e que começa a dar bons produtos na Argentina e Chile. Aroma com muito charme, floral e intenso. Na boca, charmoso, macio, com bom corpo e macio. Leve, fresco e com muita fruta. Nada enjoativo (88/100 pontos). Quinta Do Vale De D.Maria 2004 Um tinto de elite da nova geração de tintos do Douro. Feito pelo enólogo Cristianovan Zeller, um dos chamados "Douro boys", um grupo que revolucionou o tinto de mesa do Douro, até então quase um filho enjeitado do Porto. Aroma intenso, típico e com muita fruta equilibrada com o carvalho. Potente mesmo (14,5%), mas não alcoólico. Taninos macios. Já dá prazer, mas é melhor deixar que ele envelheça um pouco mais (88/100 pontos). Quinta Do Vallado 2006 Um branco gostoso, fácil de beber e de gostar. Uma surpresa agradável, principalmente pelo seu frescor. Até pouco, os brancos do Douro costumavam ser chatos, sem acidez e charme. Este não é grande, mas sim agradável, fresco, bom para o aperitivo e para acompanhar vários frutos do mar (86/100 pontos). Mâcon Villages Verget 2005 O Mâcon costuma ser um branco leve , feito com a Chardonnay na região que lhe dá o nome, ao Sul da Bourgogne. O propdutor Verget é sempre citado entre os melhores e este vinho justifica a fama e fica de acordo com a definição. Um branco gostoso, simples, fácil de beber. Uma alternativa para os que estão meio cansados com os Chardonnays potentes, pesados e marcados pelo carvalho. La Palma Estate Grown Chardonnay 2006 Um Chardonnay vivo, bem mineral, sem madeira, com ótima acidez feito pela vinícola La Rosa. Bom para bebericar e para acompanhar vários pratos do mar. Eu já havia ficado bem impressionado com esse branco durante uma visita à adega, no Valle de Cachapoal. O exemplar de 2006 confirmou o retrospecto (87/100 pontos). La Capitana Shiraz 2005 A vinícola La Rosa, que tem bom nível, tem se destacado pelos tintos feitos com a Merlot, mas gostei particularmente de dois gerados pela Shiraz (ou Syrah), originária das Côtes du Rhône. O nome La Capitana indica vinhos de elite, especiais. Aroma ótimo, com bom equilíbrio entre frutas e madeiras, mas ainda um pouco duro na boca (87/100 pontos). Don Reca Shiraz 2004 A linha "Don Reca" abriga os melhores da vinícola La Rosa, feitos apenas nos melhores anos, com as melhores uvas. Este Shiraz tem grande classe mesmo. Aroma potente, fino, com especiarias e frutoas. Equilíbrio, concentração e longo (90/100 pontos).

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