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Os melhores tintos nacionais

O Terroir Miolo Merlot 2004, Desejo Salton 2004, lançados em fins do ano passado, são os dois melhores tintos nacionais que já bebi, produtos de primeira, que não fazem feio em lugar nenhum. Eu e o amigo Amarante provamos alguns dos melhores e mais caros vinhos da Miolo e da Salton num almoço no excelente Supra, acompanhando um maravilhoso confit de galinha d´Angola e um fagottini à Heinz Beck, uma massa recheada que esse chefe alemão que trabalha em Roma criou inspirado no spaghetti à carbonara. Confesso que esses dois vinhos me deixaram contente e ajudaram a reforçar a afirmação de que a Merlot deverá ser a uva "ícone" da Serra Gaúcha. Essa é a opinião do grande enólogo francês Michel Rolland, que dá assessoria à Miolo e também de Lucindo Copat e Angel Mendoza, respectivamente, enólogo chefe e assessor da Salton. Dois vinhos de classe, envelhecidos em barricas de carvalho, complexos e elegantes. Difícil dizer qual o melhor. Na ocasião gostei também do Lote 43 Miolo, um corte tradicional de Cabernet Sauvignon com Merlot. Também deixaram ótimas impressões, pela ordem: Talento Salton 2004, que está chegando ao mercado; Miolo Cuvée Giuseppe 2003, outro corte de Cabernet Sauvignon (60%) com Merlot (os dois no mesmo nível); Talento 2002, Miolo Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2004; R.A. R Reserva de Família, 2003, um corte de Cabernet Sauvignon (60%) com Merlot, elaborado pela Miolo com uvas da propriedade de que fica numa altitude de mais de mil metros, em Vacaria) e Marson Gran Reserva 2002.

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