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Paris - Le Baratin

O Le Baratin não fica numa zona badalada, mas é um dos melhores bistrôs da cidsade (3 rue Jouye Rouve, 01 43 49 39 70, metros Pyrennées ou Belleville). Foi o melhor jantar das férias. D. Raquel, que é argentina, faz milagres numa cozinha minúscula e Philippe Pinoteau, o proprietário, é um mago dos vinhos, defensor dos produtos orgânicos. A língua de vitela servida com salada foi a melhor que já comi. Uma carne "doce", macia. Eu já havia comido na visita anterior uma rabada au pot au feu (com legumes), mas não resisti e comi de novo a rabada, desta vez com uma couve refogada crocante, divina. Excelente, o ceviche de bacalhau fresco. Vinhos memoráveis, alguns difíceis e peculiares, como o branco Pouilly- Fuissé Le Clos de Monnieur, 1998. Um ancião, agradavelmente oxidado que deixava na boca uma sensação longa e agradável. Depois, um Saint-Joseph Saint-Épine, um vinho orgânico com aroma potente e muito equilíbrio. Para finalizar, o melhor tinto da viagem, um Vosne-Romannée 2000 do Domaine Prieuré-Roch, que estava uma poesia, equilibrado, elegante e longo. Provei ainda um copo do Vosne-Romannée Lês Suchots 2000 do mesmo produtor, uma oferta de um brasileiro da mesa ao lado. Um premier cru espetacular, mas ainda um pouco fechado. Gostei mais do primeiro. Para a sobremesa, um Le Picrate, branco doce, feito com a Chenin Blanc em Anjou, no Vale do Loire. Um vinho não muito doce, com ótima acidez nada enjoativo.

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