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Portugal Bairrada

Vamos começar com uma série de notas sobre as minhas férias, no fim do ano passado, em Portugal e na França (leia-se Paris). As confrarias vinícolas foram criadas para promover vinhos de determinadas regiões. Elas são muitas em quase todos os países vinícolas. Em Portugal, essas entidades são bastante atuantes, costumam promover degustações, festas e muitas reuniões. Em novembro, Sônia e eu fomos recebidos pela Confraria dos Vinhos da Bairrada numa deliciosa cerimônia no maravilhoso Hotel Palace, no Bussaco, um imponente castelo manuelino construído como "cabana" de caça pelo último rei de Portugal no meio de uma floresta. Na mesma ocasião, também foram recebidos na honorável confraria os amigos Arri Cozzer, do grupo Fogo de Chão, Thales Martins do Antiquarius e o advogado e bon vivant Roberto Luiz Ranieri. Depois da cerimônia um grande jantar com bons vinhos, dos quais, gostei particularmente do Quinta da Dona 2001, um tinto encorpado e de classe e do Caves São Domingos Lopo de Freitas, 2004, de classe, com toque de madeira na medida certa e algo floral no aroma. Esse vinho ganhou o 1º prêmio do concurso "Os melhores vinhos da Bairrada", promovido pela Confraria dos Enóilifos da Bairrada. Bem merecido. Na Bairrada, há tintos, brancos e muitos espumantes. Mas os melhores são os tintos feitos basicamente com a uva Baga. Tradicionalmente, vinhos difíceis, rústicos, que demandavam algum tempo para ficar pronto. O progresso que agita todo Portugal chegou à região da Bairrada e os tintos estão mudando, ficando mais elegantes e precoces. Um vinho em evolução.

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