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Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Só queijo

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Queijos artesanais brasileiros de raiz

Conheça nove produtores de queijo que estiveram presentes na Feira de Queijos na sede do Sebrae em Brasília

Durante o 1º Fórum Nacional do Leite em Brasília, que ocorreu nos dias 12 e 13 de julho, conheci novos queijos artesanais e revi outros conhecidos em uma feirinha organizada no Sebrae Nacional pela Abraleite, com produtores de diferentes partes do País. Fiquei feliz de ver a qualidade e diversidade da oferta de queijos brasileiros. Pena que a maioria não se encontra em qualquer lugar, mas os apaixonados por queijos que querem explorar o universo queijeiro de raiz pode encomendar pelo Instagram ou telefone.

Serra do Bálsamo - Goiás

A Fazenda Bálsamo está localizada em Guapó, Goiás. Os queijos são maturados dentro de uma caverna, a 5 metros de profundidade. João Vicente, criador de gados Jersey e Pardo Suíço, leite cru com alto teor de gordura e proteínas.

João começou com testes a partir da Flor de Cardo, coalho vegetal. E agora já possui sabores consagrados no mercado: como o briozo, massa semicozida com mais de 40 dias de maturação, envolto em uma pasta de farinha orgânica ou o romaria, com trufa negra e até 90 dias de maturação, doce e equilibrado. Presença confirmada no Mundial do Queijo do Brasil.

 

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João Vicente Borges, da Serra do Bálsamo. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

Fazenda Guimarães de Lacerda, Minas Gerais

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Elisa Almeida esteve representando os queijos das Serras Ibitipoca, no entorno do parque estadual de mesmo nome, na Zona da Mata e Sul de Minas Gerais, onde passava a Estrada Real. Os queijos da região são de casca amarela tradicional ou mofados.

 

Elisa Almeida, presidente da Associação dos produtores de queijo Minas artesanal das Serras da Ibitipoca (APROQ). FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

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Queijaria Moriá, Mato Grosso do Sul

Os queijos Moriá são feito pela família do veterinário Fabrizio Machado, de Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, com leite que ele compra de parceiros em assentamentos. Ele levou dois tipos de queijo, curado e meia cura, mas também faz queijos de casca branca e azul. Fermenta seus queijos usando kefir e fermentação natural. Fabrizio dá cursos de queijo em um container no interior do Estado através do Sebrae, que ele busca ajuda para trazer para o Mundial do Queijo do Brasil em São Paulo.

 

Fabrício Machado dos queijos Moriá. FOTO: Débora Pereira/Paladar

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Fazenda da Lage, Minas Gerais

O queijo Goa, de massa prensada semicozida artesanal da Mantiqueira, tem tons amendoados e massa firme. Todo o leite utilizado é produzido em Aiuruoca, sul de Minas, a 1.200 metros de altitude. Tudo de leite cru. A fazenda é certificada  Livre de TBC e Brucelose pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

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Guilherme Maciel, médico e produtor do queijo Goa. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

  • Telefones: (31) 99559-2017 ou (35) 99747-1343
  • Instagram: @produtosgoa

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Capril do Bosque, São Paulo

A veterana Heloisa Collins, de Joanópolis-SP posou com os queijos de cabra azul do bosque e coração em brasa, maturado com carvão e mofos brancos, recheado com pimentas. Inovadora, também já confirmou sua presença no Mundial do Queijo do Brasil.

 

Heloisa Collins. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

Rancho Maranata, Minas Gerais

Os queijos de Carlos HenriqueLamim, feitos em Virgínia, sul de Minas, são todos de massa dura com uma complexidade de sabores que refletem a longa cura, que pode durar de 30 dias a 12 meses, dependendo do tamanho. Ele transforma só o leite da fazenda, cerca de 430 litros por dia.

 

 

Carlos Henrique Lamim , do Rancho Maranata. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

Queijo do Vau

Da microrregião do Serro, Minas Gerais, os queijos de José Ricardo Ozólio tem sempre mais de 50 dias de cura, o que garante uma casca mofada e com possíveis ácaros. Com aromas frutados e amanteigado, tem textura cremosa e sabores ácido, amargo, em direção de sensações picantes. Curto e seco, pede uma cachaça, de preferência a Menina Branca também do Serro, para derreter junto na boca.  Ele levou para a feira outros queijos do Serro como o dona Iaiá.

 

José Ricardo é presidente da Associação dos Produtores de Queijo Minas Artesanal de Região do Serro (APAQS). FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

Instagran: @queijodovau.serro

Queijaria Rubi, Norte de Minas

O tradicional requeijão moreno de norte de Minas foi levado pelo casal Rubnei e Regino, de Porteirinha-MG. É primeira queijaria da Serra Geral a obter o Selo Arte. A região foi identificada como produtora de queijo artesanal em 2018 por estudos da Emater-MG.

 

Queijaria Rubi, de Porteirinha-MG. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

Queijo d'Alagoa Fumacê, Minas Gerais

O já conhecido Osvaldo Martins do queijo d'Alagoa levou a novidade, o queijo fumacê, que também pode ser comprado na versão lavado com morge de pinhão de araucária.

 

Queijaria Rubi, de Porteirinha-MG. FOTO: Débora Pereira/Paladar

 

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