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Bebida

Além da cana-de-açúcar

Por Jorge Mariano

Da esquerda para direita: tiquira Magu, brandy Osborne, brandy Don Giovanni, grappa Aurora e grappa Don Laurindo (. Foto: Nilton Fukuda/AE)Foto: Nilton Fukuda/AE)

Cachaça. Essa é a primeira palavra quem vem à cabeça quando alguém pergunta sobre destilados brasileiros. Atualmente, o Brasil passa por uma fase importante para a bebida. O famoso destilado de cana-de-açúcar  já aparece em versões premium, super premium e com denominação de origem. Muitas delas, já competem com outros tipos de destilados no exterior.

O que muita gente não se dá conta, é que o País também produz outros destilados de qualidade e alguns de características exclusivas. Foi isso que o consultor de bebidas Cesar Adames veio mostrar. Brandys e grappas nacionais, além da tiquira, um destilado de mandioca regional produzido no Maranhão. “Um bom produto é resultado de uma equação: boa matéria prima, bons equipamentos e boa mão-de-obra. No caso de algumas bebidas, a madeira entra como a quarta variável”, explicou.

Da esquerda para direita: tiquira Magu, brandy Osborne, brandy Don Giovanni, grappa Aurora e grappa Don Laurindo ( Foto: Nilton Fukuda/AE)

Os brandys Osborne e Don Giovanni, e as grappas Aurora (branca) e Don Laurindo (envelhecida), partem da mesma matéria-prima: a uva. A diferença está na parte da fruta que é utilizada. Enquanto o primeiro vem da polpa das uvas, o segundo utiliza as sementes e as cascas.

A tiquira, por sua vez, é um produto completamente regional. Destilado a partir da mandioca, seus produtores estão todos no interior do Maranhão. Trabalham de maneira completamente artesanal e vendem seus produtos informalmente. Além da matéria-prima inusitada, a bebida tem uma infusão de folhas de tangerina, que dão a ela um tom levemente arroxeado.

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“Conheça”, foi o que sugeriu Adames. “Não existe bebida ruim. Existe bebida para gostos diferentes.”

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