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Bebida

Bata na madeira

Por Cynthia Almeida Rosa

Bata na madeiraFoto:

Antes de encher os copos dos convidados, Derivan de Souza ocupou as mãos da turma. O barman, bom professor, distribuiu pedaços de madeira para mostrar a todos a matéria-prima dos diferentes barris de envelhecimento de aguardente. Ipê, jequitibá, bálsamo e umburana foram manuseados e cheirados, como uma espécie de aquecimento para o olfato.

No painel Branquinhas e Envelhecidas, foram provadas seis cachaças envelhecidas em alambiques de madeiras bem diferentes. Das boas surpresas, as bebidas produzidas pela família Rodrigues. Antônio Filho criou a Saliboa, que descansa em ipê, uma das melhores da noite. Ela foi comparada também com a Boazinha, criada por seu pai, em bálsamo. Depois, uma série limitada criada pela Fulô.

Derivan não disse qual era sua preferida, embora tenha comentado todos os rótulos. Durante a degustação, só chamou atenção da turma para os aromas e sabores: “Não vamos enxergar gosto de algo que não comemos. Se alguém disser algo muito esquisito, está na aula errada”.

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