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Cartunistas mortos em ataque terrorista faziam rótulos de vinhos

Na semana passada, o mundo não perdeu somente alguns de seus mais corajosos cartunistas no atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, em Paris. Três dos cartunistas assassinados na redação do jornal eram também designers de alguns dos mais ousados rótulos de vinhos do mundo.

Cartunistas mortos em ataque terrorista faziam rótulos de vinhosFoto:

O produtor de uvas Bordeaux Gérard Descrambe, de 65 anos, deu uma entrevista ao site Wine Spectator dizendo que, por mais de 40 anos, contratou cartunistas do Charlie Hebdo para desenhar rótulos de vinho diferentes dos tradicionais, com charges e piadas. Charb, Wolinski e Tignou, que estavam entre os três cartunistas mortos, chegaram a desenhar rótulos para vinhos produzidos por Descrambe, que ele usa em metade das garrafas que produz anualmente.

Em 1970, Descrambe era um dos únicos vinicultores a cultivar orgânicos – e segundo ele, naquela época, só o Charlie Hebdo se importava com ecologia. Ele escreveu para um dos fundadores do jornal, George Bernier. Desde então, 18 cartunistas do jornal desenharam mais de 50 rótulos para os vinhos de Descrambe, que disse que vai continuar usando as artes dos cartunistas nos rótulos.

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