Mapa da(s) mina(s)
Faz três anos que a cachaça começou a ser colocada no mapa – mais exatamente no Mapa da Cachaça. O projeto que está mapeando a produção da bebida no Brasil nasceu depois que o produtor multimídia Felipe Jannuzzi leu Vinho e Guerra (2002), de Don e Petie Kladstrup, que conta as estratégias dos vinicultores franceses para esconder dos nazistas suas melhores garrafas. Na época, Felipe e sua sócia, Gabriela Barreto, queriam contar uma história bem brasileira.
Assim, nasceu, em julho de 2010, o Mapa da Cachaça, inicialmente como repositório online de vídeos feitos pela dupla sobre produtores e alambiques (os alambiques são situados em um mapa do Brasil). O projeto cresceu, ganhou fichas detalhadas sobre cachaças, receitas, álbum de rótulos, indicações de bares e lojas, agenda de eventos. E tudo é colaborativo, ou seja, todos podem, além de consultar, contribuir com o conteúdo. Já são mais de 600 bebidas cadastradas, entre cachaças e licores, e 300 produtores.
O projeto chegou também ao mundo offline. Em parceria com chefs, produtores e sommeliers, a dupla promove degustações. Depois de lançar um CD com músicas instrumentais inspiradas nos rituais da bebida, estão trabalhando em uma série para um canal de tevê pago e um guia dos melhores lugares para beber caipirinha nas cidades sede da Copa do Mundo.
Gabriela e Felipe. FOTO: Filipe Araújo/Estadão
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