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Bebida

Maratona Etílica

Por Cibele Freire

Maurício Maia, na degustação de cachaças. Foto: EstadãoFoto: Estadão
Maurício Maia, na degustação de cachaças Foto: Estadão

Maurício Maia abriu sua degustação “Cachaças DOC”, no 6º Paladar – Cozinha do Brasil, com a pergunta “almoçaram bem hoje?” Não era só cortesia. Uma refeição reforçada seria essencial para provar dos oito rótulos trazidos pelo especialista para o painel.

As bebidas selecionadas são provenientes de quatro regiões com forte tradição na produção do destilado: Paraty, Abaíra, Salinas, Rio Grande do Sul e São Paulo. De Paraty vieram a Coqueiro e a Maria Izabel. As duas Abaíra, ouro e prata, do município de mesmo nome, foram seguidas da Beija-flor e Erva-doce de Salinas. O Rio Grande do Sul foi representado pela Weber Haus e pela Casa Bucco. A Cachaça da Tulha e do Barão trouxeram São Paulo para a conversa.

A fermentação natural, o uso exclusivo de cana colhida manualmente, sem queima de palha e a moagem efetuada até 24 horas depois do corte, comuns a todos os exemplares do dia, os caracterizam como artesanais.

Maia fez questão de apresentar duas amostras de cada região para comprovar como o terroir – em seu sentido mais abrangente – influencia no resultado final do produto. “Das mais de três mil cachaças catalogadas no Ministério da Agricultura não há uma que seja igual à outra”, afirmou. Quem participou da degustação não tem dúvidas de que é verdade.

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