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Mint julep: o drinque feito com uísque para refrescar

O coquetel é um ótimo jeito de tomar uísque de maneira descontraída, leve, com cara de verão

Minha iniciação nos coquetéis com uísque começou muito bem: com um mint julep preparado por Márcio Silva, no balcão do SubAstor, há alguns anos. Até hoje, os drinques com essa base são os que mais peço.

Uísque puro, seja cowboy – sem gelo – ou “on the rocks” – com gelo–, tem aquela cara de final de um dia pesado, tem cara de noite, tem cara de gente séria. Mas o mint julep não. Ele é um ótimo jeito de tomar uísque de maneira descontraída, leve e bem refrescante. Acredite em mim. Ainda mais porque é preparado com bourbon, o uísque americano feito com pelo menos 51% de milho, mais leve que os escoceses. Aliás, é um bom jeito de aproveitar a oferta de bourbon que vem aumentando no Brasil. God Save America.

Uísque, hortelã e muito muito gelo. Foto: Tiago Queiroz|Estadão

A versão mais aceita para a origem do drinque é a defendida por um dos maiores conhecedores de história dos coquetéis, o inglês Simon Difford. Segundo ele, a palavra julep vem do árabe julab, a palavra que define água de rosas. A primeira referência data de 1803. Naquela época, o drinque podia ser feito com rum, brandy ou uísque e virou um favorito por volta de 1900, mesma época em que o Joshua Soule Smith exaltou o mint julep numa receita em forma de poesia.

Pedi para o bartender Márcio Silva, o responsável pelo meu gosto por este coquetel, para ensinar a prepará-lo. Na receita, são só quatro ingredientes, bourbon, gelo, açúcar e hortelã. 

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Ah, e não se esqueça de caprichar nos detalhes: prepare sua própria calda de açúcar, tenha gelo abundante (enquanto há gelo há esperança). E se você, por acaso, tiver um copão de prata, vai ficar ainda melhor. 

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