PUBLICIDADE

Colunas

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Um novo vinho ícone sul-americano de olho na China

Uruguaia Garzón lança vinho Balasto com pé em Bordeaux; rótulo já está no Brasil

A uruguaia Garzón não dá ponto sem nó. Lançou neste ano seu vinho ícone, o Balasto em uma referência à pedra granítica que marca seu solo em Maldonado, litoral leste uruguaio. É um corte de Tannat, Cabernet Franc, Petit Verdot e Marselan fermentado em tanques de cimento e com estágio de 20 meses em barricas e barris de carvalho francês. Essa combinação leva à boca um vinho explosivo, cheio de energia que faz imaginar uma longevidade de pelo menos uma década e meia. 

Mas o ponto sem nó é outro. O lançamento foi há um mês em Bordeaux, com pompa, circunstância e churrasco do chef-estrela Francis Mallmann. Com uma produção de 8.888 garrafas, número cabalístico superatraente para a Ásia e que vem estampado nos rótulos, o vinho entrou na bolsa dos négociant em Bordeaux, carminho certeiro para atingir o coração (e as carteiras) dos chineses. Tem dado certo, já é o terceiro vinho sul-americano mais vendido no país.

Vinho foi lançado em Bourdeaux e já chegou ao Brasil Foto: Garzón

No Brasil, chegou faz pouquíssimo e foi apresentado em jantar privê no Fasano nesta terça-feira (17) para clientes VIP da World Wine, importadora que traz os vinhos da Garzón ao Brasil. É vendido a R$ 490 na World Wine.

Germán Bruzzone, o enólogo residente que assina o vinho com o consultor italiano Alberto Antonini e o engenheiro agrônomo Eudardo Felix, responsável pelos vinhedos, apresentou o vinho: “A Tannat é a espinha dorsal; a acidez vem da Cabernet Franc; a Petit Verdot dá o caráter de especiarias e a textura em boca; e a Marselan o toque frutado, que o marca”.

PUBLICIDADE

Na próxima safra, a 2016, pode ser que o vinho fique mais bordalês, com a entrada da Merlot, que se saiu bem na vindima. “O Balasto não tem uma receita, usaremos sempre as melhores uvas e aí o corte pode variar”, explica Bruzzone.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE