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Você gosta de cerveja: três sommeliers te ajudam a descobrir de qual

Confira as dicas para comemorar o Dia Internacional da Cerveja

Amanhã é dia de cerveja, porque é sexta-feira, mas também é o Dia Internacional da Cerveja, porque é a primeira sexta-feira de agosto – e desde o ano passado é assim (até 2013, a festa acontecia no dia 5 de agosto, mas como ia acabar caindo numa segunda-feira, os criadores da data resolveram mudar).

É verdade que quem gosta de cerveja nunca precisa de motivos como este para beber. Mas quem não gosta pode aproveitar a data para dar uma nova chance a essa bebida. É uma oportunidade de zerar uma eventual má experiência e dar um primeiro passo para conhecer esse universo tão variado.

(E bebedores de cerveja, uni-vos, é hora de espalhar a palavra: a data é uma boa oportunidade para tentar convencer aquele amigo que não toma cerveja a provar mais uma vez um outro rótulo, algo assim. Quanto mais gente gostar de boa cerveja, melhor para todos.)

Para conduzir essa experiência de reaproximação – ou aproximação – com a bebida, pedi a três sommeliers que indicassem que cerveja beber e sugerissem, para quem vai tentar convencer alguém a gostar de cerveja, o que dizer enquanto a pessoa prova a sugestão escolhida.

Cilene Saorin, sommelière e curadora do Degusta Beer&Food, que começa amanhã, Káthia Zanatta, sommelière e uma das fundadoras do Instituto da Cerveja, e Renê Aduan, sommelier e dono da Alma Rústica Gastronomia dão suas sugestões.

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KATHIA ZANATTA: Cervejas para quem…

“Uma excelente cerveja, comparada a um excelente vinho, tem preço muito mais baixo! Não vale pensar na cerveja convencional, pois é igual a comparar champanhe com Chapinha”

 Foto: Estadão

TOMA VINHO TINTO: Duchesse de Bourgogne Origem: Bélgica Preço: R$ 23 (330 ml) “Quem vem do vinho tinto se sente confortável com acidez elevada e notas de frutas vermelha, como nesta red ale de Flanders”

 Foto: Estadão

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TOMA VINHO BRANCO: Früh Kolsch Origem: Alemanha Preço: R$ 16 (500 ml) “Ela tem teor alcoólico mais baixo (4,8%) e notas frutadas, que podem fazer lembrar um Riesling. Outra possibilidade é a belga Trippel Karmeliet (R$ 20; 330 ml) com notas cítricas e florais”

 Foto: Estadão

TOMA UÍSQUE: Ola Dubh 12 Origem: Escócia Preço: R$ 36 (330 ml) “Tentaria cervejas que passam por madeira, como esta, que envelhece em barril de uísque escocês 12 anos”

 Foto: Estadão

TOMA GIM: Brewdog Punk IPA Origem: Escócia Preço: R$ 35 (660 ml) “Fãs de gim estão acostumados ao gosto amargo. Iria numa india pale ale, com o amargor e citricidade típicos do lúpulo”

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 Foto: Estadão

NÃO BEBE NADA: Hoegaarden Origem: Bélgica Preço: R$ 8 (330 ml) “No caso das pessoas que não estão acostumadas a beber, apostaria na witbier. A receita belga que leva casca de laranja e semente de coentro é cítrica e fresca, tende a agradar”

RENÊ ADUAN: Quem não gosta de chocolate?

“Tentaria um coringa: stouts com adição de chocolate. Porque eu até conheço quem não goste de cerveja, mas não conheço ninguém que não goste de chocolate. O doce está ligado a uma memória afetiva da infância, e essas memórias desencadeiam um desejo. As cervejas que sugerem harmonizações com comida também são interessantes para quem está começando a conhecer cerveja, porque apresentam um novo universo, o de combinar a bebida com comida. A parte do nosso cérebro que decodifica os aromas é muito próxima da região responsável por arquivar emoções. Então, conseguir conduzir a conversa para aproximar essas duas coisas é uma ferramenta poderosa”, diz Renê.

CILENE SAORIN

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“Pediria para a pessoa fechar os olhos, esquecer tudo que ela acha que sabe sobre cerveja e começar de novo, abrindo a cabeça para se divertir.”

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