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Comida

Adeus ano velho, feliz vida nova

Em 2013, eles realizaram o sonho de trabalhar com gastronomia. Chef, dono de restaurante, sommelier de vinho e de cerveja e garimpeiro de queijos contam como largaram seus antigos empregos para se dedicar a essa paixão

Adeus ano velho, feliz vida novaFoto:

É um desejo comum, quase um clichê. Pode ser comparado ao sonho de “largar tudo e abrir uma pousada na praia”. E, às vezes, quem confessa que sempre sonhou em trabalhar com comida ouve uma ladainha desestimulante: é uma vida dura, muito trabalho, exige muita dedicação, são não sei quantas horas de pé, você trabalhando quando todo mundo está se divertindo, é um mercado disputado, sem falar nos acidentes, os braços queimados, dedos cortados e blá-blá-blá.

Ser cozinheiro, abrir um restaurante, viver de experimentar vinhos, ser pago para provar cervejas, garimpar queijos artesanais Brasil afora. Esses eram os sonhos de Leonardo Gonçalves, Richard Turner, Patrícia Nundelman, Fernando Oliveira e José Raimundo Padilha, respectivamente. E em 2013, à revelia das ladainhas desestimulantes e chutando de frente o clichê, eles transformaram esses sonhos em realidade.

Alguns, como Richard Turner, chef e dono da Deliqatê, têm formação na área – ele estudou na renomada escola francesa Le Cordon Bleu onze anos antes de colocar o sonho em prática. Outros, apostam todas as fichas na vivência, caso de Leonardo Gonçalves, o @querosercozinheiro, que está desde março fazendo estágios em diferentes cozinhas – passou por Epice, Mocotó, Esquina Mocotó, Roberta Sudbrack, Remanso do Bosque e Vito – para aprender na prática a profissão que decidiu abraçar.

 Na prática. Leonardo Gonçalves (@querosercozinheiro) resolveu garantir sua formação na prática e fez vários estágios. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão

Uns largaram tudo de supetão, como José Raimundo Padilha, que estava para sair de férias como publicitário quando foi chamado para ser beer sommelier e sócio de uma loja online de cervejas, cancelou as férias e pediu demissão. Outros viveram a mudança aos poucos, caso de Patrícia Nundelman, que seguiu atendendo pacientes como fisioterapeuta enquanto já atuava como sommelière de vinhos. Ou Fernando Oliveira, dono d’A Queijaria, que cinco anos atrás foi para a Serra da Canastra para encontrar um rumo e, lá, achou Zé Mário, seus queijos e o começo da história que, em 2013, foi dar na abertura da loja de queijos.

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Em comum a todos eles está o hobby que foi crescendo, ganhando força e acabou se impondo como trabalho. Ou, em outras palavras, uma paixão por um assunto que não aceita ficar em segundo plano e vai tomando conta de tudo.

Reunimos aqui as histórias deles para que sirvam de inspiração – ano-novo, vida nova. Quem sonha com mudar de vida pode começar a colocar a mudança em prática. E se o problema é não saber por onde começar, nós ajudamos: todos eles dão conselhos, indicações e dicas de como dar o primeiro passo na profissão, qual caminho trilhar e quais livros ler.

- Chef de cozinha: Direto da cozinha, com filtro do Instagram- Dono de restaurante: Businness + paixão = lanchonete e déli- Sommelier de vinhos: Decisão tomada no estouro do champanhe - Beer sommelier: Ele vestiu a camisa – que ele mesmo fez - Queijeiro: Desse mato só sai queijo

>> Veja a íntegra da edição do Paladar de 2/1/2014

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