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Comida

As lembranças gastronômicas de Loyola

O escritor Ignácio de Loyola Brandão (Foto: Tiago Queiroz)

As lembranças gastronômicas de LoyolaFoto:

Por Daniel Telles Marques

A cozinha da infância do escritor Ignácio de Loyola Brandão, que participou hoje do Paladar – Cozinha do Brasil, era misteriosa e assustadora. Havia nela o medo da morte dos bichos (“torcer o pescoço da galinha” ou ” enfiar aquela faca no coração do porco”) e a surpresa das descobertas dos sabores. Essencialmente, a cozinha do escritor é feita de reminiscências – “de breves nostalgias”.

Bem humorado, Loyola falou das lembranças gastronômicas em Araraquara, onde cresceu, das comidas nas idas e vindas de trem para a capital, dos gostos que queria conhecer e não encontrava.

“Vejam bem, eu desejava o filé Arcesp [filé vendido para caxeiros viajantes, na Companhia Paulista de Estradas de Ferro] e achava que ‘arcesp’ era um tipo de tempero.” Se na infância a vontade era pelo sabor raro, aos 75 anos são os antigos gostos costumeiros que mexem com o escritor. “O cheiro da rua cinco, aquele cheiro doce, ficou [na memória]“.

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