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Comida

Azeite extrafresco gaúcho tipo novello chega a São Paulo

Com edição limitada a 1.800 garrafas, azeite leva azeitonas recém-colhidas e sem filtragem - aromas e sabores são intensos

Prateleiras no empório Rua do Alecrim. Foto: Nilton Fukuda|EstadãoFoto: Nilton Fukuda|Estadão

Sistema tradicional na Europa, o novello acaba de dar frutos no sul do País, pelas mãos do produtor Fernando Rotondo, da OlivoPampa. A técnica consiste em pegar a primeira leva de azeitonas da colheita - justamente as mais verdinhas - e macerá-las pouquíssimo tempo depois de elas serem retiradas do olival. O resultado é o azeite Ouro de Sant’ana Novello, superfresco, com aromas e sabores concentrados.

“Embora o rendimento seja menor, porque a fruta não está completamente madura, extrair o azeite dessa forma, novo, verde, traz aromas e sabores mais intensos, além de mais polifenóis”, conta o produtor, que leva cerca de 2 horas para extrair o líquido depois de colher os frutos, já que a fábrica fica perto do olival.

Prateleiras no empório Rua do Alecrim Foto: Nilton Fukuda|Estadão

Depois de uma breve decantação, o líquido vai para a garrafa sem filtragem, o que acaba deixando um pouco de polpa do fruto na garrafa, reduzindo assim a validade do azeite - no caso do novello da OlivoPampa, são quatro meses. “Não filtrar é uma tradição na Europa, para mostrar que o produto é novíssimo”, conta Fernando.

O lote leva majoritariamente azeitona arbequina, que é adocicada quando madura e não compromete o paladar quando verde - o novello já não seria possível, diz Fernando, com uma azeitona como a coratina, de adstringência e picância acentuadas mesmo quando madura.

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Azeite Ouro de Sant'ana Novello Foto: Divulgação

Para aproveitar o frescor do novello recém-engarrafado, a OlivoPampa já enviou as garrafas ao mercado, com o lote de 1.800 garrafas de 250 ml distribuído pelo Brasil. Em São Paulo, é possível encontrá-lo na Casa Santa Luzia e na Rua do Alecrim. “Esse azeite é tipo pãozinho quente da padaria”, brinca Arnaldo Comin, da Rua do Alecrim, segundo quem a colheita em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, em fase final, deve levar os azeites “normais” às prateleiras dentro de 30 dias.

Segundo o empresário, cuja loja on-line entrega azeites nacionais em todo o Brasil, a regra do frescor deve ser seguida para qualquer outro azeite - quanto mais jovem, melhor. Ou seja, melhor se abastecer com garrafas da nova safra que vem por aí.

SERVIÇO

Casa Santa Luzia Al. Lorena, 1.471, Jardim Paulista Tel.: 3897-5000www.santaluzia.com.br

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Rua do Alecrim R. França Pinto, 244, Vila Mariana Tel.: 5087-8937www.ruadoalecrim.com.br  

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