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Comida

Casa Lasevicius: das trufas de chocolte belga para as barras 100% brasileiras

Bruno Lasevicius começou fazendo fazendo trufas e alfajores de chocolate belga em casa, tomou gosto pelo trabalho com o chocolate e hoje produz barras bean-to-bar com cacau brasileiro

As barras bean-to-bar da Casa Lasevicius. Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Bruno Araujo Lasevisius é o chocolateiro da Casa Lasevicius, marca que existe há três anos, mas só começou a produzir bean-to-bar há um ano. 

Bruno, que é psicólogo de formação e trabalha como produtor no núcleo de música erudita da TV Cultura, começou fazendo alfajores e trufas com chocolate na cozinha de casa. Tomou gosto e passou a produzir barras com chocolate belga e vender em embalagens coloridas que logo começaram a fazer sucesso entre os amigos. Foi em uma viagem a Califórnia que teve o primeiro contato com chocolates bean-to-bar. Provou e gostou da vivacidade que os tais chocolates com DNA ofereciam. 

As barras bean-to-bar da Casa Lasevicius Foto: Divulgação

De volta a São Paulo, foi atrás do equipamento para montar sua própria linha de produção da amêndoa à barra. Logo percebeu que por aqui seria difícil encontrar o equipamento necessário; hoje no Brasil só existe maquinário para grande escala, muito caro e grande. Improvisou, comprou um processador de comida para pré-moer as amêndoas, separador de sementes para soprar as cascas e aproveitou o período parado devido a uma cirurgia no joelho para estudar mais a fundo o processo de fabricação do chocolate artesanal.

Três meses após ter montado sua própria minifábrica, ainda não tinha colocado as máquinas para funcionar, receava não ser possível produzir chocolate de forma tão artesanal. Tomou coragem, foi atrás das amêndoas de cacau de diferentes produtores da Bahia, produziu e imprimiu as embalagens em casa e colocou no mercado. Deu certo.

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Bruno divide o trabalho de editor da TV Cultura com a produção das barras de chocolate bean-to-bar Foto: Gabriela Bilo|Estadão

Hoje, as suas barras bean-to-bar são encontradas em mais de dez endereços em São Paulo, como a cafeteria King of the Fork, em Pinheiros, e o Instituto Chão, na Vila Madalena. 

Bruno deixou para trás as trufas e alfajores e hoje divide a produção das barras entre um espaço em Planalto Paulista, São Paulo, e a casa da irmã mais nova Claudia Lasevicius em Ilhabela. A marca mantém também a linha de barras de chocolate belga. Bruno conta que o seu sonho é produzir e vender apenas as barras bean-to-bar de diferentes produtores de cacau do Brasil. Devido ao alto valor de venda (R$ 17, 40 gr) em comparação com as barras tradicionais, fica difícil. “Ainda são poucos os consumidores por aqui que conhecem e valorizam este trabalho.” 

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