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Ceramista fala de técnica japonesa, relação com chefs e evento beneficente

Hideko Honma, cujas peças são vistas em diversos restaurantes da cidade, conta detalhes da 10ª edição do Sukiyaki do Bem

Peças de Hideko Honma para o 10º Sukiyaki do Bem. Foto: EstadãoFoto: Estadão

Em bate-papo com o Paladar ao vivo pelo Facebook, a ceramista Hideko Honma fala do seu trabalho com a cerâmica, da relação com chefs da cidade e do evento beneficente que organiza há dez edições, o Sukiyaki do Bem, que foi um dos temas da capa do caderno desta quinta e será realizado nesta sexta-feira (9) no Tivoli.

Formada em Belas Artes, Hideko enveredou pela cerâmica décadas atrás e foi estudar a técnica na cidade japonesa de Arita. Com ela, as peças são moldadas em argila e depois ganham um banho de um composto de cinzas de alguma coisa da natureza (cinzas de grama, cinzas de árvore, cinzas de palha de arroz etc.). Depois de irem ao forno, essas cinzas vitrificam e as peças são coloridas naturalmente com a composição química delas.

Suas peças encantaram chefs da cidade, como Salvatore Loi e Bella Masano, e é vista em vários restaurantes da cidade - mas também podem ser compradas em seu ateliê, em Moema (Av. Jacutinga, 434). Para Salvatore, por exemplo, ela acabou de criar uma grande peça retangular onde ele vai derramar e servir polenta, como sua mãe fazia direto na mesa de madeira na sua juventude na Itália. O prato faz parte do menu do novo restaurante do chef a ser aberto ainda neste ano no Itaim Bibi, o Modern Mamma Osteria. 

São chefs como esses que ela procura a cada edição do Sukiyaki do Bem, jantar filantrópico cuja renda é toda revertida para entidades. Para o deste ano, com convite a R$ 500 por pessoa, cada uma das seis etapas ganhou uma cerâmica diferente - cerca de 2.500 peças estarão no jantar, entre algumas que ainda serão leiloadas.

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Peças de Hideko Honma para o 10º Sukiyaki do Bem Foto: Estadão

 

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