PUBLICIDADE

Comida

De amargo, só o jiló

Neide Rigo, Mara Salles e Ana Soares no Tordesilhas

De amargo, só o jilóFoto:

Ana Soares, Mara Salles e Neide Rigo não sabem ao certo de quem partiu a ideia. Ou como ela nasceu. Só lembram que quando surgiu a possiblidade de falar dos sabores amargos e seus protagonistas emblemáticos a faísca virou fogo.

Logo começaram os encontros para discutir e provar o sabor desprezado – mas muito apreciado pelas três parceiras. E em pouco tempo estava criado o workshop Amargo: O Resgate de Um Gosto, que será realizado no domingo, dia 7, às 11h, dentro da programação do Paladar – Cozinha do Brasil.

No País em que o açúcar, como disse Gilberto Freyre, “adoçou tantos aspectos da vida brasileira que não se pode separar dele a civilização nacional” é uma ousadia e tanto falar do amargo.

E é assim, cheio de ousadia que esse trio afinado (que no ano passado desvendou a história e glória da mandioca) agora se debruça sobre jurubebas, jilós, guarirobas, boldos e ervas de Santa Maria.

A pretexto de ensaiar, elas se reúnem. E já fizeram quatro ou cinco encontros, entre bolinhos, compotas, confits, cremes, pastéis para conversar “de tudo um pouco” e comer.

PUBLICIDADE

“Esse tema nos agrada muito. Nós três gostamos bastante da coisa amarga, do almeirão, do maxixe, do jiló…”, diz a chef Mara Salles, do restaurante Tordesilhas. “Mas só vamos falar sobre esse assunto porque aqui, entre nós, sobra doçura”, brinca Ana Soares, da rotisseria Mesa III, com a pronta aprovação de Neide e Mara.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE