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Ela vestiu a carapaça

Ela vestiu a carapaçaFoto:

FOTO: Filipe Araújo/Estadão

A Panulirus argus – a lagosta vermelha da foto ao lado – é a mais comum no Brasil. Mas há também a Panulirus laevicauda – a lagosta verde. Mais raras, acham-se ainda a lagosta-sapata e a pintada.

A cauda da lagosta é que guarda a carne de sabor sutil por baixo da grossa carapaça quitinosa. Representa apenas 30% de seu peso total. Na cabeça ficam as vísceras.

O maior produtor do mundo de lagosta é a Austrália. Estados Unidos, Nova Zelândia, África do Sul e Cuba também têm fartura. No Brasil, o Ceará concentra 60% da produção nacional.

A Panulirus argus pode chegar a 37 anos de idade. Mas, com a pesca, não passa dos 12. A essa altura ela já se reproduziu uma vez e tem 20 cm – pelo menos 13 cm de cauda: seu consumo é legal.

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Quando jovem, a lagosta fica mais perto da costa. À medida que cresce vai andando (lagosta não nada) pela Plataforma Continental. Pode caminhar até 70 km, se não for pescada antes.

>> Veja todos os textos publicados na edição de 1/11/12 do Paladar

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