Cerca de cem pessoas compareceram à reunião na Câmara Municipal. Um dos principais pontos levantados é que as subprefeituras, responsáveis pela autorização dos vendedores, não têm estrutura para receber as demandas. “Estamos articulando uma reunião com a Coordenadoria de Subprefeituras para buscar uma solução”, disse o assessor jurídico de Matarazzo, Lucas Baruzzi. No encontro, surgiram dúvidas pontuais sobre a norma, como quais lugares da cidade estarão disponíveis e como serão dadas as licenças – o que depende de decreto regulamentador da Prefeitura.
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“A lei é positiva, sem dúvida. Mas ela precisa ainda ser ajustada”, disse Alex Sotero, presidente da recém-formada Associação Paulistana de Comida de Rua. Já Zacarias Barreto, que trabalha há 58 anos na rua e vende biscoitos e sorvete na saída do metrô Penha, zona leste de São Paulo, critica a lei: “É feita para os empresários, com modelo de Primeiro Mundo, que não é o caso aqui”.