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Comida

Memória: almofariz, pilão e feliz Ano Novo

Estou para ver um povo que coma mais que os japoneses – até funerais terminam em banquetes. Na infância, um dos eventos que marcava o ano era o Moti Tsuki Matsuri, a festa no 31 de dezembro em que se pilava arroz para fazer mochi.

Memória: almofariz, pilão e feliz Ano NovoFoto:

FOTO: Divulgação/Acal

Logo na entrada da festa ficavam dois almofarizes de madeira e uma dezena de pessoas com faixa na cabeça, vestindo yukata vermelha e fazendo votos de boa energia. Para uma criança o roteiro era simples: entrar na fila, vestir o yukata quando chegasse a vez, dar uma pilada no arroz, ver a feição apavorada de sua mãe com medo de o filho ser pilado, ceder o uniforme à próxima criança e ir para a verdadeira diversão.

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Após o ritual vinha o almoço, tempurá-udon, seguido do mais perfeito dorayaki, panqueca recheada com doce de feijão azuki. No final todos levavam para casa a bandeja de mochi para comer no dia 1º, na sopa ou passado na chapa e temperado com shoyu e açúcar.

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 1/1/2015

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