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Comida

O mais difícil é não atrapalhar

Por Olívia FragaEspecial para o Estado, de Nova York

O mais difícil é não atrapalharFoto:

ENTREVISTA | Todd Selby, fotógrafo

FOTO: Reprodução

Fotografar comida é diferente de fotografar arquitetura? Tirar foto de pessoas em suas casas é muito relaxante, é ficar por ali observando, captar o clima. Fotografar comida é mais intenso; às vezes é interessante registrar o trabalho e o esforço dos caras, dos artesãos, da cozinha a todo vapor. Nessas horas você tem é de tentar não atrapalhar. Não é nada confortável…

Qual foi sua primeira sessão de fotos de comida? Foi no Il Buco, no sul de Manhattan, dois anos atrás. Foi bem tranquilo, estava fotografando o chef uruguaio Ignacio Mattos, cozinheiro do restaurante na época e um grande amigo, e ele foi muito gentil.

Que sabor ou aroma remetem a sua infância na Califórnia? Uma brisa seca que preenche o lugar nos meses frios, que para mim tem cheiro e cor próprias. São os ventos de Sant’Ana.

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+ A cozinha vista por Todd Selby+ COMENTÁRIO: Alguém escreveu meu livro!

Dos lugares que fotografou para o livro, a qual gostaria de voltar agora, se pudesse? Relae, um restaurante de Copenhague. Comeria ovas de lumpfish e sorvete de grapefruit.

Se pudesse capturar numa foto uma sensação do que viu ao longo da carreira, qual seria? Fogo e calor.

Qual o próximo destino? Amsterdã.

Planos de voltar ao Brasil? Muitos. Adoraria voltar todo ano para lá.

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O que comeria ou beberia assim que chegasse ao País? Suco de fruta no bar Duke, em Ipanema, no Rio.

Falando em comida, lembra do que comeu no DO.M.? Fui de menu vegetariano nas duas vezes em que estive lá. Ambas foram sensacionais.

Quem estava contigo no jantar mais delicioso que viveu? Estava comigo mesmo, sozinho, no Noma (Copenhague).

>> Veja todos os textos publicados na edição de 10/1/13 do ‘Paladar’

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