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Comida

Os trabalhosos doces de Goiás

Por Daniel Telles Marques

Flores de coco. Foto: Felipe Rau/AEFoto: Felipe Rau/AE

Em poucas mordidas, as rosas de coco viraram lembranças. Bem mais rápido que o tempo levado para moldar em tiras as flores que formam um dos doces mais tradicionais de Goiás.

A minúcia e habilidade de Chris Isaac para montar “apenas” uma florzinha durante a palestra “Doces e Licores do Cerrado”, hoje no Paladar – Cozinhas do Brasil, davam dimensão da importância de preservar o trabalho das doceiras de Góias (veja o documentário).

Foi dedicado a elas a maior parte dos comentários feitos por Chris durante sua apresentação, reiterando a cada passo a dedicação das mulheres que se dedicam à feitura dos doces de Goiás.

“Em oito horas de trabalho, elas fazem em média oito flores dessas. Mas não é difícil, é que é trabalhoso”, disse. No seu discurso, a exaltação tinha uma intenção diferente daquela dos primeiros palestrantes. Se ao longo do dia, muitos se concentraram em apresentar ingredientes nacionais, Chris lembrou de algo tão fundamental à preservação – e criação – de uma boa cozinha: a técnica.

Flores de coco. Foto: Felipe Rau/AE

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