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Comida

Por favor, o garçom!

Por Paula Moura

Por favor, o garçom!Foto:

Quem nunca ficou esperando por um prato e, quando recebeu, veio outro? Quem nunca sentiu que estava passando calor demais em um restaurante ou teve dificuldade de conseguir um lugar para comer aqui ou acolá? E, pior, quem pagou caro para se sentir desconfortável?

 O chef e professor David Hertz falou sobre “Serviço à Brasileira” depois de pesquisar o tema a pedido do Paladar. Ele fez um questionário a chefs de cozinha, postou uma enquete no Facebook, comprou seis livros, falou com historiadores e pessas que trabalham com gestão de pessoas. “O conceito de serviço à brasileira é pouco difundido, não está claro na cabeça das pessoas, está em formação”, disse Hertz.

(Foto: Gilberto Jr./AE) 

A aula passou pela trajetória histórica do país e chegou ao atual preconceito contra os garçons, a baixa remuneração e a necessidade de profissionalização do serviço, ainda mais tão próximo de eventos como a Copa e Olimpíada.

“A hospitalidade é essencial e deve ser genuína. Tem a ver com a história da pessoa, o primeiro lugar em que se aprende é a família. É trabalho de formiguinha”, ressaltou o chef. Ele contou que perdeu um preconceito com relação a serviço há dois meses ao ir ao Fat Duck e passar seis horas lá ‘sem perceber’: “Eu era mochileiro e nunca tinha pagado tanto por um serviço, foi incrível”.

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