Do chef. Unagui com bolinho de arroz e molho agridoce. FOTO: Reprodução
Estão nas páginas o Japão, os rituais à mesa, as descrições do gosto, mas o homem que maneja as facas em cortes precisos e mistura gostos orientais com produtos brasileiro é mais revelado em suas receitas que nos escritos do autor. Filho de peixeiro e sushiman, Shinya Koike, nome de batismo, poderia ter fixado carreira no restaurante do pai, o Sushi Sho, no Japão. Preferiu seguir as influências da nouvelle cusine e trabalhar no Escoffier, restaurante de influências francesas no bairro de Ginza, em Tóquio.
Shin Koike chegou ao Brasil no começo dos anos 90 determinado a colocar em prática suas ideias de culinária japonesa com toque autorais. Passou pelo Aoi, Tamayura e Rangetsu of Tokyo antes de abrir o A1, (extinto) onde fincou fama. Veio então o Aizomê e a consolidação do estilo do chef. Abriu há pouco o Sakagura A1, no Itaim.
A Cor do Sabor – A culinária afetiva de Shin Koike Autor: Jo Takahashi Editora: Melhoramentos (272 págs.; R$ 120)
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