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Conheça os novos corredores gastronômicos de São Paulo

Além dos estabelecimentos clássicos, ruas do Centro, do Itaim Bibi e de Pinheiros são as preferidas de novos restaurantes e bares

Movimentaçãona pizzaria Bráz Elettrica que acaba de inaugurar na R. Guaicuí. Foto: Daniel Teixeira/Estadão Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Há sempre um desbravador que, com sorte ou bom tino para negócios, instala seu restaurante em uma rua ainda pouco explorada, faz sucesso e vira chamariz para outras casas ainda sem ponto para se fixar. Um estabelecimento chama o outro – e assim nasce um corredor gastronômico, uma só via que reúne diferentes opções de programas para comer e beber.

Esse fenômeno não é novo – existem hoje diversas ruas já consagradas por sua vocação gastronômica, como é o caso da Rua dos Pinheiros, que nos últimos dez anos foi tomada por restaurantes, bares, lanchonetesdocerias. O sucesso foi tanto, que ela ficou pequena para abrigar tantos pretendentes. De uns tempos para cá, eles foram parar nas suas travessas.

Movimentaçãona pizzaria Bráz Elettrica que acaba de inaugurar na R. Guaicuí Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Outro bom exemplo é a Rua Amauri, no Itaim Bibi, que despontou como corredor gastronômico no início dos anos 2000, viveu seus tempos de crise e, hoje, ganha fôlego com a chegada de novas casas – a mais recente é o restaurante Miù, de cozinha japonesa, que se junta a veteranos como o Parigi e a lanchonete Yellow Giraffe. 

E como não falar da reocupação do centro da cidade? Na região da Praça da República, boa parte do que inaugurou recentemente se concentra na Rua Major Sertório. Quem diria? A mesma via que no passado legalizou os cortiços na cidade, hoje, fala sobre cafés especiais e métodos de extração.

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Rua Major Sertório

Depois que Janaína e Jefferson Rueda resolveram reocupar o centro da cidade – com o pioneiro Bar da Dona Onça (2008), seguido pel’A Casa do Porco (2015), o Hot Pork (2018) e a Sorveteria do Centro (também de 2018) –, outras casas moderninhas, com serviço despojado, começaram a pipocar na região da Praça da República. Como boa parte delas fica concentrada na Rua Major Sertório, formou-se um novo corredor gastronômico. Veja aqui os destaque da rua.

Mesas do Sertó invadem calçada da Rua Major Sertório, no centro. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Rua Amauri

Referência gastronômica no início dos anos 2000, a rua de pouco mais de 300 metros, localizada entre as movimentadas Faria Lima e 9 de Julho, perdeu seu prestígio com o fechamento de casas importantes, como Porto Rubaiyat e Ecco.

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Mas, recentemente, empreendimentos abriram as portas por ali, dando novo sopro de vida à rua. Grande responsável por essa fase é o grupo +55, que no último ano abriu três restaurantes na via (Bagatelle, Bottega Bernacca e Miù) e promete mais dois até o fim de 2020.

“A Amauri é uma rua muito gostosa, com calçadas largas. Não tem como não tirar proveito de tudo isso. É muito bom ver de volta seu movimento nas noites de sexta-feira”, comemora Gabriel Carvalho, CEO do grupo. Veteranos e novatos compartilham este novo momento da rua. Veja a lista completa de restaurantes aqui.

Fachada do restaurante japonês Miù, na Rua Amauri. Foto: Thays Bittar

Rua Guaicuí

Antes pacata, a pequena Rua Guacuí, nos arredores do Largo da Batata, ganhou vida com a chegada do bar Pitico, no início de 2015, e aos poucos, com a abertura de casas do mesmo grupo de amigos, se transformou no reduto boêmio mais disputado (e charmoso) do Baixo Pinheiros. O barulho foi tanto que atraiu o interesse de outros projetos para a rua e os quarteirões próximos, trazendo frescor à região, que hoje vive abarrotada, até nas noites durante a semana. A inauguração da descolada Bráz Elettrica, na primeira semana do ano, carimba de vez a força da rua. Confira tudo o que tem por lá aqui.

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Movimentaçãoem restaurantes e bares da R.Guaicuíno bairro de Pinheiros Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Rua Cônego Eugênio Leite

Não bastasse concentrar boa parte dos estabelecimentos do bairro, a Rua dos Pinheiros ainda impulsiona o surgimento de outros corredores gastronômicos em suas travessas. É o caso da Rua Cônego Eugênio Leite, que até pouco tempo atrás não atinava para a restauração – era habitada apenas pela Vinheria Percussi, desde 1985, e pelo Consulado Mineiro, de 1991. Hoje são mais de oito endereços. Veja os destaques da rua aqui.

Na rua. Os sócio Leeward Wang e Roberto Meirelles na nova loja Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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