Além da indicação dos 50 melhores restaurantes, serão entregues em Lima dois prêmios já anunciados: pelo conjunto da obra, Alex Atala será homenageado; e como melhor chef mulher da região, a mexicana Elena Reygadas, do Rosetta, na Cidade do México foi a escolhida.
Ainda serão anunciados o melhor chef indicado pelos seus pares (prêmio que no ano passado foi para Enrique Olvera, do Pujol, na Cidade do México) e o melhor confeiteiro da região – prêmio que é novidade desta edição.
Alex Atala recebe o prêmio por conjunto da obra. FOTO: Tadeu Brunelli/Estadão
O 50 Best América Latina está na segunda edição e é a versão regional do prêmio 50 Best global, concedido em abril deste ano, e que nos últimos anos passou a movimentar o mercado gastronômico no mundo, a ponto de ser considerado uma espécie de Oscar do setor.
O restaurante paulistano D.O.M., de Alex Atala (sétimo colocado na lista mundial), é cotado para o primeiro lugar da lista latino-americana. No ano passado, a casa de Atala ficou em segundo, atrás do Astrid y Gastón, restaurante em Lima do chef Gastón Acurio (18º na lista mundial), novamente favorito aos primeiros postos do prêmio.
Outro brasileiro que deve ocupar a parte da cima da lista este ano é o restaurante Maní, também em São Paulo, dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, que, ano passado, ficou em quinto e que, no prêmio global, em abril deste ano, ocupou a 36º posição.
A lista é formada com base na avaliação dos 252 membros do júri, que são jornalistas, chefs, restaurateurs, gastrônomos. A editora do Paladar, Patrícia Ferraz, e o crítico de gastronomia do Paladar, Luiz Américo Camargo, fazem parte do júri. As indicações dos jurados são secretas: eles devem listar sete restaurantes latino-americanos em ordem de preferência em que tenham comido nos últimos 18 meses – pelo menos três dos sete indicados não podem ser do país natal do jurado. Da soma dos votos dos jurados, forma-se a lista.