PUBLICIDADE

Restaurantes e Bares

Bélgica vai sediar a próxima edição do 50 Best

A 19ª edição do ranking que premia os melhores restaurantes do mundo será realizada em 2020 na Antuérpia, cidade belga na região dos Flandres

Grote Markt, principal praça da Antuérpia, cidade belga na região dos Flandres. Foto: Francois Lenoir/ReutersFoto: Francois Lenoir/Reuters

A Antuérpia, cidade belga localizada na região dos Flandres, vai abrigar a próxima edição do World's 50 Best Restaurants, que será realizada em 2020. A escolha marca a volta do prêmio para a Europa.

Este ano, a cerimônia de premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo foi realizada no dia 25 de junho em Cingapura e coroou o francês Mirazur como o primeiro da lista. A casa do cozinheiro argentino Mauro Colagreco, localizada em Menton, aos pés de um rochedo na Costa Azul do litoral francês, apresenta criações com ingredientes que remetem ao mar e às montanhas.

Único brasileiro da seleção, A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda, ficou com o 39º lugar no ranking de 2019.

A data da 19ª edição do World's 50 Best ainda não foi divulgada.

Grote Markt, principal praça da Antuérpia, cidade belga na região dos Flandres. Foto: Francois Lenoir/Reuters

PUBLICIDADE

Brasileiros na 'segunda parte' do ranking

Este ano, dias antes da festa que reuniu grandes nomes da gastronomia mundial no país asiático, a "segunda parte" do ranking, que vai do 51º lugar ao 120º, foi divulgada. Pela primeira vez, o D.O.M., de Alex Atala, ficou fora da lista dos 50 melhores do mundo, caindo de 30º em 2018 para 54º desta vez. O D.O.M. já esteve no topo do 50 Best: em 2012, a casa paulistana ocupou a quarta colocação. 

O carioca Oteque, do chef Alberto Landgraf, entrou para a seleção no 100° lugar. 

O paulistano Maní, da chef Helena Rizzo, e o carioca Lasai, de Rafael Costa e Silva, que já figuravam no rol dos cem melhores desde o ano passado, subiram de posição para a 73ª e a 74ª colocação, respectivamente. Em 2018, o Maní estava em 87º e o Lasai, em 100º.

PUBLICIDADE

 

Mudanças em 2019

A edição de 2019 trouxe mudanças importantes para o tradicional ranking, pensadas com o objetivo de modernizar e criar uma nova dinâmica para a lista.

Todos os restaurantes que já haviam alcançado o topo e os que vierem a alcançar não poderão mais participar nos anos seguintes. Eles entram para um novo grupo, batizado como “Best of the Best” (os melhores dos melhores), que vai reunir todas as casas que já ficaram em primeiro lugar.

O chef Jefferson Rueda (à esq.) com o chefJosean Alija, do espanhol Nerua(ao centro) e Mauro Colagreco, chef do Mirazur, o grande vencedor da noite. Foto: Maria Vargas

PUBLICIDADE

Também houve novidades na banca avaliadora. Agora, o júri composto por 1.040 pessoas é 50% feminino e 50% masculino. A nova política de paridade de gênero adotada pela organização também incentiva os votantes a levar em consideração questões como representatividade e diversidade dos restaurantes na hora de votar.

Os organizadores prometem para o meio do ano o lançamento de uma plataforma digital e um guia completo de restaurantes e bares ao redor do mundo que já entraram nas listas ou foram indicados pelos jurados. Não foi dito se as mudanças também serão aplicadas aos rankings 50 Best regionais, da América Latina e da Ásia. 

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE