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Restaurantes e Bares

Chefs condenam violência nas cozinhas

Cozinheiro francês defende criação de código de ética para inibir agressões

Chefs condenam violência nas cozinhasFoto:

Um grupo de chefs franceses assinou um manifesto em repúdio ao assédio moral e físico sofrido por cozinheiros em “pequenos atos de violência cotidianos”, minimizados como “ritos de iniciação”.

De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), o grupo alega que, apesar de se tratarem de casos isolados, alguns chefs já quebraram o silêncio e relataram terem sido vítimas de agressões como chutes, socos e queimaduras dentro de restaurantes. “Hoje a profissão precisa de um verdadeiro código de ética em relação a essa prática”, afirmou o chef Gerard Cagna à AFP.

FOTO: Lionel Bonaventure/AFP

Um exemplo recente ocorreu no restaurante Le Pré Catelan, no parque Bois de Boulogne, oeste de Paris, em abril, quando um aprendiz de cozinheiro teve seus “braços queimados intencionalmente” por um membro da equipe. O episódio veio à tona após o site de informações Atabula lançar uma campanha para denunciar esse tipo de prática. A assessoria de imprensa do estabelecimento informou que o responsável pela agressão foi dispensado.

Segundo o editor do Atabula, Franck Pinay-Rabaroust, esse comportamento violento pode ser explicado pela predominância de homens e muito jovens nos restaurantes. “Há uma verdadeira guerra por ascensão. Os grandes chefs estão cada vez mais ausentes de suas cozinhas e são, portanto, seus auxiliares que devem impor sua autoridade e mostrar que é mais forte”, ressalta.

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Ações movidas contra restaurantes. Estabelecimentos em várias regiões dos Estados Unidos estão sendo obrigados pela justiça a pagar a empregados milhares de dólares em salários atrasados. De acordo com reportagem do Los Angeles Times, há um aumento no número de ações agressivas contra restaurantes que impõem horas extras aos funcionários e não pagam serviço. Um grupo de Los Angeles firmou acordo e deve anunciar esta semana o pagamento de U$ 220.000 em salários atrasados para mais de 60 trabalhadores. Casas como Izakaya Fu-ga e El Mercadito Complexo Downtown LA em Boyle Heights também terão que fornecer aos empregados dias de licença médica e férias.

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