Mas, diferentemente de grandes empresas que já atuam aqui, como a Restorando, que reúne mais de 1.500 estabelecimentos e contou com investimento de R$ 30 milhões de fundos que apostaram em startups no ano passado, o Table 4 será restrito. “Não vamos ter mais de 50 restaurantes”, diz Fábio Moon, conhecido no Instagram pelos 13 mil seguidores de suas fotos de comida, que tem como sócio no negócio Raphael Halim.
Table 4. Serviço terá no máximo 50 restaurantes
Além de oferecer o serviço de reservas e a possibilidade de se escolher a mesa, o site pretende servir também como uma espécie de guia de restaurantes – porém só entram na lista casas escolhidas pela dupla e que pagam para estar ali.
Por enquanto, já estão confirmados: Aizomê, Sainte Marie, Tappo, Ici, Loi, Pomodori, Arturito, Piselli, Tordesilhas, Jiquitaia, Sal Gastronomia, La Casserole e Maní.
Quem reserva não paga nada. Já o restaurante paga uma mensalidade para o Table 4 – nos moldes do que acontece fora do Brasil com a gigante Open Table, vendida mês passado por US$ 2,6 bilhões.
Embora o mercado aqui não seja tão aquecido como o dos Estados Unidos – onde, desde 2008, 570 milhões de pessoas sentaram à mesa por meio do Open Table, há quem aposte na sua expansão.
O Restorando, maior plataforma no Brasil, afirma que o número de reservas cresceu 300% no primeiro semestre, em comparação com mesmo período no ano passado. Otávio Calixto, diretor-geral da empresa, diz que, desde 2011, 3,5 milhões de pessoas usaram o serviço. “E há ainda muito espaço para crescer”, avalia. O cliente não paga pela reserva; o restaurante paga R$ 3,50 por pessoa sentada. Recentemente, a empresa lançou um serviço de lista de espera que avisa sobre as filas por mensagem de celular.