A receita é de Geovane Carneiro, o sub-chef de Alex Atala no D.O.M. Carneiro costuma salvar a brigada do restaurante com o jantar pós-expediente. Aos sábados, todo mundo vai trabalhar mais feliz: é o dia da galinhada, preparada há 5 anos com galinhas caipiras trazidas de Barueri por um dos “pias” da equipe.
O boca-a-boca entre os funcionários da região fez a fama do prato, a ponto de lotar o salão do D.O.M. com gente que trabalha nas casas vizinhas, até do Fasano. “O Manuel Beato [sommelier do Fasano] vem muito aqui. Da última vez que fiz, mandei trazer 20 galinhas. Servi umas 80 pessoas”, conta Geovane.
As galinhas destrinchadas são marinadas por oito horas e refogadas por outras cinco em fogo brando com cebola, alho, pimentão vermelho, tomate, manjericão, hortelã, colorau e salsinha. Coração, moela e outros miúdos não são descartados. É galinhada de verdade. Acompanham arroz e pirão.