São criados soltos, engordados até 100kg e abatidos especialmente para o chef. Os porcos caipiras dão também a linguiça da casa; a pancetta e o guanciale, que vão se juntar no mesmo prato de carbonara para acabar com as disputas sobre o que é o correto; o torresmo servido com goiabada; o ceviche pé no rabo. E vão dar as boas vindas na forma de porcopoca ou como o canapé de virado à paulista. A pesquisa continua, Jefferson Rueda está catalogando as raças suínas do País.
O ambiente da Casa do Porco tem ar descontraído e abriga um mercado que vende embutidos e pães feitos ali. FOTOS: Nilton Fukuda/Estadão
A Porco Poca, pipoca de porco feita com pele desidratada e frita, tem pinta de que já nasceu clássica
Sushi de papada de porco pincelado com tucupi negro e maçaricado
Até a cerveja tem porco, mas ainda bem, é só no nome: a session IPA Horny Pig, da Blondine
Pão chinês recheado de pancetta, cebola picante, missô e mel
Misto de bar e restaurante, com uma mercearia e uma janela para vender sanduíche (de porco, com abacate, tomate e cebola), a simpaticíssima Casa do Porco abre na segunda-feira. Mas na última semana o dono da casa e a mulher dele, Janaina Rueda, convidaram pequenos grupos para ir provar os pratos, os vinhos selecionados pela sommelière Gabriela Monteleone, e o blend desenvolvido pela Martins Café. Paladar esteve lá no primeiro dia. Programaço.
SERVIÇO – Casa do PorcoRua Araújo, 124, Centro Horário de funcionamento: 3258-2578. 12h/1h (dom. 12h/17h30). Loja de sanduíche (R$ 15): 11h/1h Ciclovia: Pça. da República (100 m)