Formado em pedagogia, mas amante da culinária, Wellington largou seu emprego numa escola para realizar o sonho da cozinha própria – servirá seus pratos durante um mês, de segunda a segunda, na hora do almoço (um deles é carne desfiada com purê de mandioca). Depois de Wellington, outro jovem assume o espaço. Também será escolhido pela organização com a ajuda do Sustenta Capão, uma padaria comunitária no Capão Redondo, zona sul.
O projeto, apoiado pela Prefeitura (que cedeu o uso do espaço público), deverá durar um ano, com um cozinheiro por mês. Os jovens não têm formação profissional, mas já passaram por alguma cozinha, como a da padaria Sustenta Capão.
FOTO: Hélvio Romero
Um mês antes de estrearem, eles recebem treinamento dos chefs-mentores, como Dagoberto Torres (Suri e Maíz), Checho Gonzales (Comedoria Gonzales), Jorge Gonzalez (Buzina Food Truck) e Beth Kövesi (da escola Wilma Kövesi). Esses chefs ajudam os aprendizes a montar o cardápio e a definir os preços. A ideia é que os pratos custem até R$ 15, diz Lincoln Paiva, presidente do instituto.
Com a renda, o aprendiz paga a equipe e os ingredientes – todos orgânicos, vindos da região de Parelheiros. O que sobrar é um incentivo para montar seu próprio negócio, se quiser. Em breve, o contêiner deverá ser usado para workshops e aulas de culinária, voltadas à formação de jovens da periferia.
Onde. Pç. dos Arcos, entre as Avenidas Paulista e Angélica. 11h/16h.