Considerado o “rei da sobremesa”, Michalak, vencedor da Copa do Mundo da Pâtisserie em 2005, contou ao Paladar na cozinha do Grand Hyatt Hotel enquanto preparava os discos de chocolate para decorar a sobremesa, que muda o cardápio de doces “segundo seu humor”.
Michalak disse que vê inspiração em tudo, nas ruas, nas vitrines e que a pâtisserie “é como uma mulher elegante, primeiro precisa interessar o olhar e, depois, encantar com seu conteúdo”.
O longo (duas dezenas de pratos) e caro (mínimo de 5 mil reais, com vinhos) jantar reuniu na cozinha chefs franceses visitantes ou residentes, e vinhos como um Bordeaux Pichon-Lalande e litros de champanhe.
Como o chamado “jantar do século” feito pelos espanhóis foi ano passado e o século continua o mesmo, o nome do evento homenageia a reunião de tantos franceses de diferentes épocas e locais, como Laurent Tourondel (que veio de Nova York), Claude Troisgros (que veio do Rio) Gérald Passédat (que veio de Marselha) e o próprio Michalak (que veio de Paris).
Michalak faz versões anuais para algumas sobremesas, além da “safra” 2009 do profiterole, ele tem também Montblancs e Tiramisús com tiragem anual e limitada. Agora é esperar para ver os de 2010.