O negócio é de João Victor Curial, de 31 anos, e Juliana Caltabiano, 34. Eles se conheceram trabalhando na área comercial da Nespresso e largaram o emprego para montar o negócio, em abril deste ano. A kombi começou a ser adaptada em maio e sai agora, em setembro, às ruas. A estreia das coxinhas vai ser na rua Oscar Freire, 974, em Cerqueira César, onde um estacionamento faz as vezes de pracinha.
A sogra da Juliana, de Guaratinguetá, tem um receita familiar de coxinha e vende para restaurantes e hotéis na região, segundo João. Os salgados são embalados a vácuo e congelados na cozinha industrial em Guaratinguetá e fritos na kombi na hora. Os copos com oito ou 16 minicoxinhas são vendidos por preços entre R$ 6 e R$10, nos sabores frango e cream cheese. Há opções doces, com 10 unidades: doce de leite e nutella.
Em São Paulo, coxinha é gíria pejorativa aparentada às mais antigas mauricinho, janota, almofadinha. “Eu sou do Rio, não conhecia essa gíria. Minha mulher, paulista, me falou. Não me incomoda ser associado a ela, não.Mas não tenho nada a ver com esse perfil”, diz João. Ele diz ter tentado patentear o nome da marca, mas não conseguiu por ser impossível ter exclusividade sobre um nome de receita tão comum.
A kombi Só Coxinhas vai vender também cervejas da Cervejaria do Gordo, de Lorena. Mais duas kombis já estão sendo adaptadas para a marca.