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Restaurantes e Bares

Roteiro gastronômico de Melbourne

Dicas de bares e restaurantes na Austrália

Roteiro gastronômico de MelbourneFoto:

​Moderninho de hashi…

Clique para ver em tela cheia. FOTOS: Fernando Sciarra/Estadão

Moderninho, ambiente de cultura pop e decoração inspirada em mangás, o Chin Chin serve porções fartas de comida de estilo fusion asiático. Mistura japonês, chinês, vietnamita, tailandês…E vale muito a pena. Boa parte dos pratos é apimentada, mas na medida. Amendoim, coentro, gergelim e molhos agridoces são comuns.

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Milho vira recheio de bolinhos com geleia de pimenta. O barramundi, peixe nativo mais popular no país, entra na onda. No cardápio do Chin Chin, ele é servido na forma de salada – que, apesar do nome, não é nada leve. Além do peixe crocante, a “salada” leva maçã verde, porco caramelizado, amendoim, pimenta e capim-limão.

O tom é completamente informal. Há conjuntos de hashi à disposição, mas alguns pratos devem ser montados com as mãos, como os enroladinhos de carne de porco e repolho. Para conhecer o que há de melhor do restaurante, o ideal é escolher a opção “feed me”, uma espécie de menu-degustação, mas com porções de tamanho digno do à la carte. São servidos os oito maiores sucessos da casa, como o peixe branco kingfish, encontrado na costa australiana, em sashimi temperado com limão, pimenta, coco e manjericão tailandês. Como o Chin Chin não aceita reservas, é preciso chegar cedo para conseguir um lugar no salão.

SERVIÇO | Chin ChinOnde: 125, Flinders Ln., MelbourneTel.: 61 (3) 8663-2000

… ou de garfo e faca

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Andrew McConnell é um dos chefs mais prolíficos de Melbourne. Além do Cumulus, Inc., ele é proprietário das casas Cutler & Co., Moon Under Water, Luxembourg Bar and Bistro e Supernormal. No Cumulus, Inc., é possível fazer qualquer refeição do dia, do café-da-manhã até o drinque pós-jantar.

O cardápio tem seis tipos de ostras, todas cultivadas na Austrália. McConnell evoluiu propostas simples, como a couve-flor frita com sal picante. Cabeça de porco vira recheio de croquetes ao molho tártaro, atum servido como tartare com salada de ervilhas. Há pratos que não estão no menu e mudam todo dia. Podem ser boas surpresas – peça indicações ao garçom.

SERVIÇO | Cumulus, Inc.Onde: 45, Flinders Ln., MelbourneTel.: 61 (3) 9650-1445

Direto da horta

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Único restaurante australiano na lista atual do 50 Best, o Attica tem uma longa lista de espera. As reservas se esgotam com alguns meses de antecedência. O salão, com 60 lugares, fica mais concorrido às terças-feiras, quando o chef neozelandês Ben Shewry testa novas receitas.

Shewry, que consolidou sua carreira de cozinheiro em Melbourne, usa apenas ingredientes locais. Boa parte plantada na própria horta do restaurante. A manteiga caseira acompanha pães assados na casa.

“Isso vem de uma região a três horas daqui”, “Este foi colhido hoje em nossa horta”. Os garçons contam a origem de cada prato ou vinho. E o chef é adepto do aproveitamento de tudo: os vinhos brancos (australianos, obviamente) que sobram na garrafa viram ingrediente de uma infusão com salt bush, planta que acrescenta um sabor salgadinho. Seis meses depois, são usados como vinagre.

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Inspirações caseiras são comuns nas receitas de Shewry. Um acidente de cozinha é reproduzido na chicken carrot, uma cenoura (plantada na horta) cozida em caldo de frango. O prato surgiu quando a mulher do chef tentou assar um frango semicongelado, que soltou muita água e ficou molenga, mas deu sabor aos legumes que o acompanhavam.

SERVIÇO | AtticaOnde: 74, Glen Eira Rd., RipponleaTel.: 61 (3) 9530-0111

Moído e coado

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Para Fleur Studd e Jason Scheltus, é essencial que a origem de um café seja totalmente rastreável. Por isso, eles viajam o mundo atrás de pequenos produtores. Eles abriram o Market Lane Coffee há seis anos e já têm três unidades. Torram cafés de El Salvador, Guatemala, Ruanda e Etiópia. Os grãos variam de acordo com a época. Quando estão experimentando um novo lote, fazem degustações gratuitas com os clientes. Cada xícara vem com uma espécie de cartão-postal explicativa contando a história dos grãos. Ali, é possível comprar também utensílios para melhorar o café passado em casa, como balanças, além dos blends.

SERVIÇO | Market Lane CoffeeOnde: 163, Commercial Rd., Prahran Market, South YarraTel.: 61 (3) 9804-7434

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É tradição australiana escolher um pequeno café e visitá-lo diariamente pela manhã. Um desses estabelecimentos é o Dukes Coffee Roasters, um salão espremido no centro de Melbourne. As filas na porta são frequentes. Microlotes de cafés do mundo todo – o blend da casa leva grãos vindos do Brasil, Guatemala, El Salvador e Etiópia – dividem atenções com saborosos croissants, bolos e alfajores.

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SERVIÇO | Dukes Coffee RoastersOnde: 247, Flinders Ln., MelbourneTel.: 61 (3) 9417-5578

Escondido

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O bar japonês Hihou é frequentado apenas por conhecedores. A entrada é por uma pequena porta em uma esquina escura – é preciso tocar a campainha e esperar até que abram. No ambiente sóbrio do andar superior, a carta traz diversas opções de saquê, shochu e umeshu.

Para comer, versões mais elaboradas de pratos de izakaya, como o edamame em missô picante e o sashimi de peixe-espada coberto de molho ponzu. Cabem apenas 30 pessoas no local, por isso o ideal é reservar.

SERVIÇO | HihouOnde: Flinders Ln., piso superior, MelbourneTel.: 61 (3) 9654-5465

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 04/12/2014

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