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Restaurantes e Bares

Fica aí: Os melhores sanduíches para pedir em casa

Pedimos, provamos e avaliamos o delivery de sanduíches de diferentes restaurantes da cidade. Veja quais viajam bem

Buns do Mica. Vegetariano, costela e tonkatsu. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Na última semana, pedi delivery de vinte sanduíches de diferentes lugares, com variados tipos de pão e recheios, dos clássicos aos autorais (deixei de fora os hambúrgueres). A ideia não era só apresentar os melhores sandubas da cidade, mas, entre eles, aqueles que viajam bem.

Enfim, separar os que chegam vigorosos, convidando à mordida, e os que se arruinam no trajeto. O que garante o sucesso na viagem é o equilíbrio entre pão e recheio, considerando quantidade, temperatura, umidade, texturas.

A menos que você more na rua da lanchonete, evite pão fino com recheio muito suculento: o pão encharca em pouco tempo, amolece, perde a graça e a capacidade de segurar o conteúdo. Pão firme funciona melhor. Muito recheio para pouco pão não vale a pedida, a estrutura desaba e você vai ter que ficar recolhendo pedacinhos. Queijo derretido é um perigo, esfria, perde a delicadeza da textura, mas em alguns casos o sanduíche pode ser ressuscitado – no forno bem quente, por cinco minutos.

Porém não adianta o sanduíche cumprir todos os requisitos se não for absolutamente delicioso, portanto, para fazer esta seleção, parti da minha lista de favoritos em cartaz. 

Buns do Mica

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Os buns do Mica são excelente pedida. Com sabores surpreendentes, os sanduíches têm sempre um ingrediente crocante combinado com vegetais e algum elemento picante – pimenta, picles, curry – tudo bem acomodado no pãozinho fofo, de sabor neutro, cozido no vapor. Impossível comer um só. Meu favorito é o de barriga de porco crocante, com picles de cebola roxa, ervas frescas e dois condimentos cheios de personalidade, gochujang (uma pasta de pimenta coreana) e hoisin (tempero chinês picante, ácido e adocicado). Custa R$26,40.

Buns do Mica. Vegetariano, costela e tonkatsu Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Como é impossível comer um só, peça também o tonkatsu, que vem com copa lombo empanada, salada de ovo e maionese japonesa (R$ 26,40). O vegetariano leva tempurá de legumes, curry e maionese japonesa (R$25,30) e o de costela leva pimenta do sudeste asiático e picles de cenoura e nabo (R $28). Delivery próprio no Baixo Pinheiros ou IFood.

Royal Lox, Z Deli 

Vou deixar para pedir o hot pastrami quando a quarentena acabar. O sanduíche, um dos meus prediletos na lanchonete do Julio Raw, sofreu na viagem: o pão amoleceu, o que tirou num pouco o brilho da bela combinação de pastrami da casa cortado na faca, com salada de pepino e dill fresco. Mas o royal-lox, brilhou em casa. Frio, montado no bagel de produção própria, combina o delicado salmão defumado a frio, com cream cheese, pepino e broto de agrião e tem um final levemente crocante, graças às ovas de capelin. Custa R$ 37,90. Delivery pelo IFood.

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Royal Lox do Z Deli Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

 

Pernil do Estadão

Um clássico paulistano, o sanduíche de pernil do Bar Estadão dá show de sabor e textura da carne: o pernil é longamente assado, se desfaz em lascas, o recheio bem farto leva sempre o molho da casa, com tomate, cebola e pimentão. Qualquer outro sabor parte dele. O tradicional não viajou bem, encharcou o pão francês que, via-se estava fresquinho. O de pernil com abacaxi, pior ainda.

Sandubas de pernil do Estadão Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

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Só se salvou o de pernil com queijo palmira: a fatia grossa de queijo frio, segurou a umidade e manteve a integridade do pão.Fiquei inconformada por um sanduíche tão bom viajar tão mal e liguei na lanchonete para saber se eles poderiam enviar pão e recheio separadamente. Sim, fazem isso. É só incluir a observação ao pedido, pelo IFood. É dica de ouro. O tradicional custa R$23, com abacaxi R$ 28 e o com queijo palmira R$ 45.

Cervantes, do Pipo 

O chef Felipe Bronze fez uma excelente interpretação do clássico carioca do Bar Cervantes, o pernil com abacaxi. No restaurante Pipo, em São Paulo, combinou barriga de porco feita na brasa, levemente apimentada, com picles de abacaxi, alface fatiada e aioli. Vem aos pares, em um delicadíssimo bun, o pãozinho chinês cozido no vapor. Não precisa esquentar, fica ótimo em temperatura ambiente. A dupla custa R$ 17. Entrega pelo Rappi.

Cervantes do Pipo Foto: Pipo

 

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Elvis Costelinha, do Fat Cow 

Difícil escolher o melhor sanduíche do Fat Cow, onde nomes e sabores passam longe do convencional. Dos três que provei em casa, o campeão foi o Elvis Costelinha. Leva costelinha de porco desfiada, coleslaw e molho apimentado. Recheio intercalado em camadas com pão de forma. Custa R$ 29. Ganhou por pouco do fat doggy, o cachorro-quente feito com salsicha artesanal de carne bovina, mostarda de Dijon, queijo cremoso e picles de pimenta-de-cheiro. R$35. Entrega pelo IFood.

Elvis Costelinha do Fat Cow Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Club Salmão, do Le Jazz

O club sandwich de salmão do Le Jazz é um clássico. Está no cardápio desde a inauguração da casa e não perde a pose nem no trajeto de viagem: as camadas de pão preto firme seguram bem as fatias de salmão defumado, tomate, cebola roxa, cenoura ralada e pepino, tudo envolvido por cream cheese e dill fresco. É caro, custa R$53.

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Club Salmão do Le Jazz Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O croque monsieur, saboroso, com a proporção equilibrada de queijo gruyère, bechamel e presunto, precisou ser ressuscitado por cinco minutos em forno bem quente. R$ 43. Entrega pelo IFood.

Katsusando, Tan-tan Noodle bar

A versão de Thiago Bañares para o sanduba criado para a gueixas no século 19 no Japão é imperdível: a barriga de porco assada e empanada em farinha panko, vem com picles doce de pepino japonês, maionese japa e molho chuno, a base de frutas verduras, especiarias e vinagre. Pão de forma fofinho. Difícil achar katsu sando igual na cidade. Custa R$ 36. Delivery pelo Rappi.

Katsu Sando Tan Tan Foto: Tati Frison

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Choripán, do Debetti

Esse choripán dá de dez em muitos se seus conterrâneos na Argentina. É espetacular: linguiça parrillera artesanal da Pirineus, bem apimentadinha, grelhada na brasa, queijo cheddar, pão francês, um pouquinho de maionese e um toque discreto de chimichurri. Precisa mais? Custa R$ 28. Entrega pelo Rappi.

Choripan do Debetti Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Beirute do Frevo 

O beirute do Frevinho continua valendo a pedida no balcão da lanchonete de 64 anos, nos Jardins. Mas, para compensar a viagem, você vai precisar dar a ele um novo sopro de vida: forno quente por cinco minutos. Depois disso, ele renasce com a casquinha crocante, rosbife, queijo prato e tomate quentinhos. R$ 37. Entrega pelo IFood.

Beirute do Frevo Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Roastbeef club, do Ritz

Clássico, impecável, não perde o charme na viagem. Não falta nada, não sobra nada. Custa R$ 49. Delivery próprio. 

Roastbeef club, do Ritz Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

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